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Mulher acusada de esquartejar jogador no Paraná solicita transferência para presídio em MS


Rubia Joice de Oliver Luvisetto, acusada de participar do homicídio e esquartejamento do jogador Hugo Vinicius Skulny, 19, em Sete Quedas (MS), solicitou transferência para um presídio feminino em Mato Grosso do Sul, onde está presa temporariamente no Paraná.


Rubia Joice, acusada de homicídio e esquartejamento, está detida em Goioerê (PR) desde 13 de junho. Ela pediu transferência para o presídio feminino de Jateí (MS), próximo à sua família.


A defesa de Rubia Joice solicitou sua transferência para um presídio em Mato Grosso do Sul na terça-feira (26), devido à distância e idade avançada dos avós, além de o processo tramitar no mesmo estado.


A acusada, Rubia, expressou desejo de transferência para o estado de Mato Grosso do Sul, conforme menciona o documento. Inicialmente, a transferência não foi providenciada, pois já havia um mandado de prisão expedido e Rubia informou que se apresentaria no presídio do Paraná, onde residia.


Após meses, Rubia solicita transferência para Mato Grosso do Sul para estar próximo dos familiares e da Comarca onde tramita o processo. Ela cumpriu todos os atos processuais e concluiu a primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri.


Rubia ficou presa por 8 meses após o assassinato de Hugo. Em março, obteve liberdade provisória, mas em maio, o Tribunal de Justiça expediu novo mandado de prisão e ela retornou ao cárcere.



Relembre o caso


Rubia é acusada de homicídio junto com Danilo Alves Vieira da Silva, seu namorado, e Cleiton Torres Vobeto, um amigo, pelo assassinato do jogador Hugo Vinicius Skulny.


No dia 24 de junho de 2023, Hugo Vinicius Skulny foi brutalmente assassinado com tiros e facadas, e posteriormente teve o corpo esquartejado e jogado em um rio.


Após o término de um relacionamento de oito meses, Rubia não aceitou o fim e persistia em contatar Hugo, enviando mensagens para reatar. Paralelamente, iniciou um relacionamento com Danilo, supostamente para provocar ciúmes em Hugo.


Na noite de 24 de junho, ocorreu uma festa no "Posto do Arnóbio", na fronteira com Paraguai, perto de Sete Quedas. Rubia enviou mensagens para Hugo, tentando atrair-no para um encontro íntimo após o evento.


Na festa, Hugo estava com amigos, enquanto Rubia, Danilo e Cleiton estavam em outro grupo. Rubia flertava com Danilo para provocar ciúmes em Hugo.


A festa terminou na madrugada, e Rubia, Danilo e Cleiton partiram em uma Saveiro prata de propriedade de Rubia, rumo à residência dela.


Hugo permaneceu na festa até receber novas mensagens de Rubia, convidando-o para encontrá-la em casa. Ele então pegou carona com um amigo e seguiu para a residência de Rubia.


Ao entrar na casa, Hugo encontrou Rubia, Danilo e Cleiton. Danilo sacou uma arma e atirou, derrubando Hugo. Verificando que ele ainda respirava, Cleiton e Danilo colocaram a vítima na carroceria da picape, enquanto Rubia buscava as chaves do veículo.


Danilo e Cleiton levaram Hugo, ainda vivo, para a propriedade rural da família de Danilo, na MS-160, entre Sete Quedas e Tacuru. Lá, após confirmarem que ele ainda respirava, a dupla utilizou um facão para desferir golpes fatais no tórax, causando sua morte, conforme confirmado pelo laudo necroscópico.


Após o crime, Danilo e Cleiton jogaram o corpo de Hugo no Rio Iguatemi e retornaram à casa de Rubia. Enquanto isso, ela recebeu o padrasto e limpou os vestígios de sangue com água. Posteriormente, Patrick levou o carro, deixou Danilo em casa e escondeu a Saveiro usada no crime.


Em seguida, Patrick entrou em contato com sua esposa, mãe de Rubia, que concordou em recebê-los em sua casa no Paraguai. Lá, combinaram manter silêncio sobre o crime, exceto Danilo, que ficou para trás.


Em seguida, mãe e filha levaram Cleiton para sua casa no Paraguai. Na manhã seguinte ao crime, os pais de Rubia retornaram à residência dela, limpando a casa e adulterando a Saveiro para induzir os investigadores em erro.


Entre os dias 25 e 1º, Danilo retornou ao seu sítio e, utilizando um barco motor, percebeu que o corpo de Hugo estava visível. Ele retirou o cadáver do rio, mutilou-o com uma serra fita em pedaços menores e dispersou os restos mortais pelo Rio Iguatemi.



Qualificadoras


De acordo com o Ministério Público (MP), o crime foi motivado por razões torpes, especificamente ciúmes. Rubia não aceitava o término do relacionamento, enquanto Danilo estava incomodado com o interesse de sua parceira por Hugo.


O crime foi classificado como meio cruel, pois causou sofrimento exacerbado à vítima, que foi submetida a:


Versões mais detalhadas


1. Tiros.

2. Transporte na carroceria da picape enquanto ainda estava viva.

3. Golpes fatais de facão.


Essas circunstâncias agravam a natureza do crime.


O crime envolveu recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Hugo, já ferido por disparo de arma de fogo, foi transportado para outro local e, posteriormente, submetido a golpes de facão, minimizando suas chances de defesa ou fuga.


O Ministério Público (MP) informa que alterará a tipificação da denúncia para incluir Cleiton como coautor do crime de homicídio qualificado, adequando às circunstâncias qualificadoras com base nos resultados dos laudos periciais apresentados nos autos.


O Ministério Público requer a intimação das defesas dos acusados para que sejam aproveitadas as provas já produzidas nos autos. Após o recebimento do aditamento pelo juízo, será designada nova audiência de instrução exclusivamente para interrogatório dos réus Danilo e Cleiton, devido à alteração substancial da imputação que lhes recai.

 
 
 

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